sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Desafio Literário 2010


Segue abaixo a lista de livros que farei a leitura na minha participação do Desafio Literário 2010, serão 12 livros em 12 meses. Só para compreender, primeiro livro será o livro titular e o segundo o reserva.
Pra quem desejar saber mais do desafio, acessem: http://desafioliterariobyrg.blogspot.com/

Janeiro – Romance de Banca
Um toque de sedução – Jennifer Greene

Fevereiro – Conto de Fadas
Coraline - Neil Gaiman
Lugar Nenhum - Neil Gaiman

Março – Clássico da Literatura Universal
Dom Quixote – Miguel de Cervantes
O pêndulo de Foucault – Umberto Eco

Abril – Escritor Latino Americano
Doze Contos Peregrinos – Gabriel Garcia Márquez
Grande Sertão: Veredas – Guimarães Rosa

Maio – Chick-lit
Tamanho 44 também não é gorda – Meg Cabot
Tem alguém ai? – Mariah Keyes

Junho - Escritora Brasileira
Viagem Vaga Música – Cecília Meireles
A hora da estrela – Clarice Linspector

Julho - Livro Adaptado ao Cinema
Onde andará Dulce Veiga? - Caio Fernando Abreu
O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

Agosto – Romance Policial
Bufo e Spallanzani – Rubem Fonseca
A rainha do castelo de ar – Stieg Larson

Setembro – Romance Histórico
1808 – Laurentino Gomes
Baudolino – Umberto Eco

Outubro – Lição de Vida
Vou Chamar a Polícia - e outras histórias de terapia e literatura - Irving D. Yalom
A menina que roubava livros - Markus Zusak

Novembro – Escritor de Portugal
Caim – José Saramago
As Esquinas do Tempo- Rosa Lobato Faria

Dezembro – Palavra Coração
Coração andarilho - Nélida Piñon
Requiém por um coração de vidro - David Lindsey

domingo, 25 de outubro de 2009

Diversidade de atrações marca a primeira noite do 3º Itajaí em Cartaz no Teatro Municipal

Público que compareceu à mostra na noite de sábado pôde prestigiar teatro lambe-lambe, palhaços, boneco gigante e duas peças. Programação continua neste domingo, à tarde e à noite, com apresentações da Cia Andante e da AECA.

O hall do Teatro Municipal de Itajaí esteve bastante movimentado na noite deste sábado, 24. Além das caixas de teatro lambe-lambe da Cia Mútua, que apresentava os espetáculos “Missiva” e “Miragem”, o local recebeu a visita dos palhaços do grupo L.E.G.U.M.E, que provocaram muitas risadas com sua intervenção clown, e contou também com a inusitada presença do gigantesco boneco Jack, criação do ator e bonequeiro Toni, de Rio do Sul.

No palco, os Alunos do Exercício Cênico Anchieta – AECA apresentaram dois espetáculos. Baseado na obra de Ariano Suassuna, o primeiro deles, o divertido “A Pena e a Lei”, é uma narrativa que mistura o profano e o sagrado, tratando, de um lado, de temas como conquistas e traições amorosas, e, de outro, da finitude humana e do que nos espera após a morte.

Teatro no escuro

A segunda peça encenada pela AECA foi “Plínio Marcos: Pornografando e Subvertendo”. Como o próprio título indica, o texto é baseado na vida e na obra do grande dramaturgo brasileiro Plínio Marcos. Palavrões, tapas na cara e uma forte tensão, decorrente do impacto causado pelo texto, conferem grande força ao espetáculo.

Durante a apresentação de “Plínio Marcos”, um problema externo causou a queda de energia no Teatro Municipal. Mesmo assim, o grupo não perdeu o pique e continuou em cena e o problema de iluminação, em vez de prejudicar, acabou o clima pesado e a dramaticidade da apresentação.

Espetáculos de hoje

No domingo, dia 25, a programação do 3º Itajaí em Cartaz começa já no período da tarde, no Teatro Municipal. A primeira apresentação será da Cia Andante, às 15 horas, com o teatro lambe-lambe “Espia Só”. Em seguida, às 16 horas, sobe ao palco a AECA, com a peça “Meninos de Papel”.

Às 19 horas, a Cia Andante realiza nova apresentação do teatro lambe-lambe “Espia Só”. Às 20 horas, a AECA volta à cena, com “A Megera Domada”.

Cia Andante

Formada por Jô Fornari, Laércio Amaral e Sandra Knoll, a Cia Andante está sediada em Itajaí desde 2005. Seu foco de pesquisa é a linguagem do teatro de animação e narrativa cênica (contação de histórias). Na linguagem do teatro de animação, desenvolve trabalhos com bonecos de luva, bonecos gigantes e o teatro lambe-lambe (miniatura).

“Espia Só!” - É uma interferência urbana de teatro lambe-lambe, constituída por dois ambientes teatrais: uma tenda e três caixas. Um grupo de ciganos chega à praça, monta a tenda e as “caixas-surpresas”. Os “ciganos” abordam as pessoas para vender ou simplesmente mostrar seus sonhos e magias: os espetáculos. No interior das caixas são apresentados, simultaneamente, três espetáculos: “Maria do Cais”, “Trickster” e “O Quarto de Edith”. No repertório, histórias para todos os públicos. Em cada caixa, minutos de sonho para espiar à vontade.

Alunos do Exercício Cênico Anchieta – AECA

Iniciada em 1995, a escola teatral AECA é formada por alunos remanescentes dos Cursos Básicos de Teatro ministrados na Casa da Cultura Dide Brandão pela companhia Anchieta Arte Cênica, fundada em 1985. O diretor Valentim Schmoeler explica que a escola não possui fins lucrativos. “Os alunos pagam uma mensalidade de cinco quilos de alimentos não-perecíveis para a composição de cestas básicas que são doadas a pessoas necessitadas”, detalha.

Dois ou três espetáculos anuais são montados pela AECA. Ao todo, já foram mais de 20 produzidos, além de alguns remontados. A escola conta hoje com 40 alunos.

“A Megera Domada” – Uma trama cheia de enlaces, armadilhas e surpresas, “A Megera Domada” é uma livre adaptação da obra homônima de Shakespeare, que mostra a situação de submissão e passividade das mulheres e da autoridade e machismo dos homens do século XIX.

Mais informações:

* Coordenadores da Mostra:

Caroline Carvalho – (47) 8406-0019

Charles Augusto – (47) 8809-6193

* Contatos com os Grupos:

Cia Andante – Jô Fornari – (47) 9624 6790

E-mails: andante@bol.com.br / Blog: www.cia-andante.blogspot.com

AECA – Valentim Schmoeller – (47) 9916-9166

E-mail: valencena@gmail.com / Site: www.anchietaartecenica.com.br

Texto e fotos:

André Pinheiro – Jornalista / SC 01159-JP

Assessoria de Comunicação – Fone (47) 9924-6503

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Mostra reúne o melhor do teatro itajaiense

3º Itajaí em Cartaz terá sua abertura neste sábado, dia 24, às 11 horas, com espetáculo na Rua Hercílio Luz, em frente à Casa da Cultura

Nos próximos dias, o público poderá apreciar o melhor da cena teatral itajaiense, conhecida pela qualidade de suas produções. A terceira edição da mostra Itajaí em Cartaz acontece de 24 a 31 de outubro, no Teatro Municipal de Itajaí.

A mostra terá a participação de onze grupos teatrais da cidade e outros dois convidados, de Criciúma e Joinville. Serão, no total, 31 apresentações em oito dias. “O 3º Itajaí em Cartaz é uma iniciativa importante para o movimento teatral itajaiense porque condensa a produção dos grupos locais em uma semana”, analisa Caroline Carvalho, coordenadora do evento. “Além de abrir espaço para que o público conheça o nosso trabalho, é também uma oportunidade para que as pessoas possam desfrutar de bons espetáculos”, acrescenta.

Preços populares

Promovida pela recém-criada Rede Itajaiense de Teatro, órgão que reúne ampla maioria das companhias teatrais da cidade, a mostra terá ingressos a preços acessíveis. “Como o evento foi aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, os preços são populares”, explica Charles Augusto de Oliveira, também coordenador do 3º Itajaí em Cartaz. A exemplo das duas edições anteriores, Oliveira espera um bom público também para este ano. “A expectativa é de que possamos, além de manter o público que já frequenta o Teatro Municipal, promover a inclusão de novos espectadores, indo para a rua e também trazendo as pessoas para o teatro”, afirma.

Os ingressos para todas as apresentações custarão R$ 10 a entrada e R$ 5 a meia-entrada.

Abertura

O 3º Itajaí em Cartaz terá seu início neste sábado, 24 de outubro, às 11 horas. A abertura da mostra ficará sob a responsabilidade da Cia. Cirquinho do Revirado, de Criciúma. Os convidados apresentarão o espetáculo “Amor Por Anexins”. A apresentação acontece no calçadão da Rua Hercílio Luz, em frente à Casa da Cultura Dide Brandão.

Ainda no sábado, a programação prossegue à noite, no Teatro Municipal de Itajaí. Às 19 horas, no hall do Teatro, a Cia. Mútua apresenta “Missiva e Miragem”, espetáculo de teatro lambe-lambe. Em seguida, será a vez do grupo L.E.G.U.M.E, com uma Intervenção Clown. Em seguida entram em cena, no palco do Municipal, dois espetáculos da AECA: “A Pena e a Lei”, às 20 horas, e “Plínio Marcos”, às 21 horas.

Histórico da Mostra

Em maio de 2007, a primeira edição do Itajaí em Cartaz mostrou um panorama da produção teatral da cidade. Durante uma semana de intensa programação, foram apresentados espetáculos de todos os grupos da Câmara Setorial de Teatro.

No ano seguinte, também no mês de maio, o 2º Itajaí em Cartaz trouxe, além das companhias locais, o intercâmbio com a Cia. Trip de Teatro, de Rio do Sul. Na ocasião, os convidados apresentaram o espetáculo “De Malas Prontas”.

Para este ano, o objetivo da Rede Itajaiense de Teatro, ao promover o 3º Itajaí em Cartaz, é reunir a produção dos grupos locais e ampliar o intercâmbio, com grupos convidados na abertura e também no encerramento.

Mais informações:

Coordenadores da Mostra:

Caroline Carvalho – (47) 8406-0019

Charles Augusto – (47) 8809-6193

Texto:

André Pinheiro – Jornalista / SC 01159-JP

Assessoria de Comunicação – Fone (47) 9924-6503

sábado, 17 de outubro de 2009

3º Itajaí Em Cartaz

Programação 3º Itajaí Em cartaz


O bom filho sempre a casa torna. 3º Itajaí Em Cartaz inicia dia 24 de outubro depois disso volto para cá com força total. Enquanto isso confiram, a programação e o cartaz da mostra, e participem.


terça-feira, 25 de agosto de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

Identidade: Florysbella


Nome de batismo: Florysbella Ella
Data de batismo: uhhh, deixa eu ver... isso é importante?
Cidade de batismo: bem, bem, bem, bem
O que mais gosta de fazer nas horas vamos: ZZZZZZZZZZ, nham, nham, nham
Frase favorita: Hã????

quarta-feira, 27 de maio de 2009

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Gente, é difícil ser gente, mas é bom sentir que gente a gente poder ser


Longo caminho, complicado caminho... Logo percebi a complexidade de saber a diferença entre o que sei, sinto e principalmente o que quero. Gente é difícil de entender, e nem queremos saber ao certo se este mundo de gente quer se entender.Queria caber em dois mundos, para este mundo poder facilitar. Ah o mundo aos olhos do palhaço, que fácil, que fácil. Ah o mundo ao olhos do gato, que fácil, que fácil. Ah o mundo aos olhos da criança, que fácil, que fácil. Ah o mundo aos olhos da pipoca doce, que fácil, que fácil. Eu sabia que queria ser doce, e decide com o doce viver, por isso na minha vida pinto muitas cores que é para o público poder ver. Eu quero ser palhaço e quero ser menina também. Eu quer ser prostituta e quero ser bailarina também. Eu quero ser girassol e quero ser traça também. Eu quero ser o mar com esta imensidão também. Quem dera o mar fosse aqui para poder andar sobre o mar e viajar sobre as pedras. Eu escolhi ser todo dia. Eu escolhi ser hoje, amanhã e depois, o ontem eu vivi do que poderia ter sido o hoje, mas antecipei para mais do mundo poder ver. E este é meu convite, é fácil ser gente se saber escolher, não importa o tipo de gente basta saber viver. Eu hoje sou saudade pois de distância estou esperando viver, mas a vida passa o dia e o outro dia já vem, amanhã serei desejo, do seu beijo e do amanhecer, também!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O medo da chuva!

Sabe quando somos crianças e adoramos um dia quente de sol seguido de uma tarde chuvosa, pelo simples fato de que a chuva vem, não só para nos refrescar como, para nos proporcionar o prazer de um banho de chuva?

É disso que quero falar hoje...

Noite passada houve muita chuva no telhado, e houve um dia inteiro de sol quente. Mas não sei porque, como uma adulta não sai na rua e não me deliciei com a chuva caindo.

Prefiro acreditar que chuva é SIM para molhar e devemos SIM aproveitar, e não estou me referindo a economia na conta de água e luz.

Outro dia estava voltando para casa do supermercado acompanhada de uma amiga, que ficou assustada e acuada com a chuva e por isso saiu em disparada para não se molhar, continuei o caminho a passos lentos aproveitando as gotas, que não matam, de chuva que caíam sobre mim. Quando cheguei ela me esperava, com cara séria e um pouco molhada e logo me indagou: - Você está louca? - Não sei, mas me ocorreu que não deveria responder, não vali a pena.

Ontem a noite, ao ouvir a chuva cair, recordei-me do ocorrido, senti um aperto no peito, uma vontade de cair na chuva e dançar, fiquei com medo de ainda não ter crescido. E nem sei se deveria ter este medo.

Será que adulto não pode tomar banho de chuva? É errado? Faz parte de um dos sete pecados capitais? A igreja proíbe? Deus está vendo?

Bem, se é certo que Deus a tudo vê, sim ele deve estar olhando sim, mas e porque não dançar na chuva se ela está ali fora, esperando por uma alma caridosa que veja nela um cobertor coberto de doces gotas para refrescar a alma.

Ei sei que em tempos de enchente é estranho esta minha indagação, afinal, tudo o que estamos esperando é que não ocorra outra inundação, logo o que menos queremos é água caindo do céu.

Mas não é disso que estou falando não, é da ingenuidade, presente na criança e adormecida no adulto. Há muita infelicidade nisso não há?

Outra coisa que sei é que em dias que estamos saindo para trabalhar, para um compromisso outro e cai aquela chuva torrencial pensamos logo, puxa vou ficar todo molhado.

Mas não é disso também que falo aqui, falo do prazer de viver cada pequeno momento da nossa vida. A chuva em um momento descontraído não faz mal ao nosso corpo, pelo contrário, faz muito bem ao nosso coração, porque ascende em nós uma centelha da criança que fomos e ainda podemos ser, mesmo que as vezes, sem receio de ser ridículo ou infantil.

É, a chuva tem sim suas vantagens.

Mas claro, na próxima vez em que estiver acompanhada retornando para casa e a chuva cair, sei que ao caminhar em passos lentos, a pessoa que estiver ao meu lado sairá em dispara e me esperará com o mesmo rosto fechado secando as gotas que o atingiram e me perguntará: - Você está louca? - Novamento não sentirei vontade de responder...

...Afinal, é só secar...


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Das Paixões

Obra: El amor y la muerte da série Caprichos
Francisco Goya


Há muito este é um tema corrente no mundo e nas cabeças de cada um de nós. Será por sua magnitude, por sua ilusão, por sua utopia ou pela devastidão que causa. O que se esconde, enfim, por trás de sentimento tão nobre, mas ao mesmo tempo tão imprevisível. Certa vez li, num artigo de jornal, uma reportagem belíssima que descrevia a pesquisa de uma especialista na área de sentimento, a professora Cindy Hazan da Universidade Cornell de Nova Iorque, acredite existe esta especialidade que trata dos sentimentos incorrigíveis do amor, ela traduzia em palavras o que sentimos ao nos depararmos com este sentimento que nos assola há muito e que pouco o compreendemos na sua prática. Dentre os resultados apontados em sua pesquisa estava o efeito da paixão, que segundo a cientista dura de 18 a 30 meses, e que passado este período o que se tem é o amor. Já o amor segundo a cientista não dura mais do que 7 anos e que a partir de então o que se tem é convivência e hábito. Diz ainda a cientista que quando acometidos deste sentimento, de paixão, o casal experimenta reações próximas de uma patologia chamada na medicina de esquizofrenia. Isso assusta? A mim sim, mas segundo esta pesquisa o que nos ocorre no cérebro é a redução da necessidade de julgar o caráter, a personalidade e as emoções negativas do parceiro, em outras palavras, perdemos o senso de percepção espacial e temporal. A pesquisadora identificou algumas substâncias responsáveis pelo amor-paixão: dopamina, feniletilamina e ocitocina. Estes produtos químicos são todos relativamente comuns no corpo humano, mas são encontrados juntos apenas durante as fases iniciais do flerte. Ainda assim, com o tempo, o organismo vai se tornando resistente aos seus efeitos, e toda a loucura da paixão desvanece gradualmente, a fase de atração não dura para sempre. O casal, então, se vê frente a uma dicotomia: ou se separa ou habitua-se a manifestações mais brandas de amor, companheirismo, afeto e tolerância, e permanecem juntos. Posteriormente uma pesquisa britânica afirma que o período em que um casal parece viver em paixão dura dois anos, seis meses e 25 dias depois de se conhecerem. Segundo o estudo, conduzido pelo instituto britânico de pesquisas globais pela internet One Poll, é neste ponto de um relacionamento considerado normal que homens e mulheres começam a encarar o relacionamento como algo completamente garantido. Ambas as pesquisas registraram uma maior atividade no chamado ‘‘sistema de gratificação’’ do cérebro. Quando essas áreas são estimuladas, elas produzem sentimentos de euforia. As relações humanas empregam um mecanismo atrativo que supera a distância social, ao desativar as redes cerebrais usadas por emoções negativas e preconceitos. Esse mecanismo une os indivíduos ao ativar o sistema de gratificação, explicando, assim, o poder de motivação do amor. Nas palavras de quem sofre deste sentimento:

"Ele era louco e muito excitante, tirava meus pés do chão. Esta excitação está bem viva. Nós nos certificamos de que nossas vidas estejam sempre mudando". (Lisa)


Após este período o que fica é a pessoa e suas excentricidades, esquisitices e porque não dizer seus defeitos, sim, acredito que em algum momento percebemos que a pessoa é interessante, mas não completa, afinal, penso que não deva existir um ser humano completo, não somos como carros afinal, aonde podemos buscar originais de série e os acessórios mais completos. O que me intriga que está além de todas estas pesquisas é, o que nos move? O que nos atrai? O que nos motiva? O que vemos e desejamos e quando isso acontece? Estas indagações na devem ter respostas, ou logo alguma pesquisa é anunciada e minhas dúvidas serão sanadas. Considero-me uma observadora nata, e gosto de observar desde crianças a idosos, e quando me deparo com um casal apaixonado novas dúvidas sempre me ocorrem, é belo e ao mesmo tempo misterioso este sentimento. Esta semana acordou em mim uma nova dúvida, após assistir dois filmes que a princípio pouco tem em comum, mas que no meu olhar despertou um mesmo lugar de observação, os filmes são “Wall-E”, longa-metragem de animação da Pixar, dirigido por Andrew Stanton, que dirigiu anteriormente Procurando Nemo, e “Sombras de Goya” do diretor Milos Forman (Amadeus), conta a influência que Goya recebeu dos horrores da guerra e das pessoas com quem conviveu. Em ambos os filmes algum tipo de paixão se desenrola, seja em Wall-E a paixão de um robô por outra robô, cheio de pequenas descobertas e o extasiar de um beijo inesperado, ou ainda em Sombras de Goya, a paixão de uma prisioneira da inquisição por um padre que a usou e deu a ela uma filha que foi tirada dela antes mesmo de ela poder a ver. No primeiro o amor se concretiza e mesmo que não possamos conviver com o seu desenrolar temos em nosso plano de experiência o que se passa a partir de então, no segundo o final não se passa de forma tão positiva, o objeto amado, o padre, é morto mas o amor permanece, pelo menos nos momentos em que convivemos com ele no filme. A amante caminha ao lado do objeto amado desfalecido e sequer percebe que o mesmo nunca mais lhe dirigirá nenhum tipo de palavra ou ação, a amante está doente psicologicamente por isso não tem nenhum tipo de discernimento sobre o que ocorre. Será este o sentimento que nos acomete na paixão? Afinal de alguma forma nosso corpo toma um outro lugar no espaço, o lugar de viver intensamente, perdemos o medo e somos tomados por um desejo intenso de novas experiências e o prazer constante de estar com o parceiro. O que me ocorre neste momento é: o que se procede com as paixões não realizadas? Aonde se escondem estes sentimentos? Não encontrei nenhuma resposta em nenhuma pesquisa em nenhum artigo de jornal e muito menos em mim mesma, mas estou à espera, viver uma paixão é bom, tê-la por toda a vida deve ser melhor ainda, será?