quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A paz na solidão!

É o Que Me Interessa

Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem
Quem vai virar o jogo e transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado só de quem me interessa

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Por trás do seu sossego, atraso o meu relógio
Acalmo a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa

A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa

Lenine

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Uma coisa leva a outra.

Uma coisa leva a outra... Ah leva sim. Você como eu acredita que não, ou ainda precisa ver para crer, ou outros muitos dos ditados populares que falam mais ao "acaso" do que ao "caso" propriamente dito. Pois acredite, uma coisa leva a outra...

O caso começou como bala de goma, sabe aquele dia com cara de bala de goma? Docinho, docinho...

Você acorda, olha o céu, olha o que se passa ao redor, sai de casa, aproveita e vai conhecer algo novo que está a lhe esperar, ai é que está, se este dia não tivesse existido, tudo poderia ter sido diferente!

- Que diferença faz agora?

É o que me ocorre perguntar.

A diferença está na bala de goma que me persegue ao acordar, sim porque naquele dia eu descobri que bala de goma não é somente bala de goma, mas é doce, e deixa na boca o gosto que de doce passa a ser amargo e de amargo passa a ser quase sarcástico, o fato enfim é que doce ou não, da boca não sai, nem o gosto, nem o sabor, nem o paladar, indiferente da forma a que se tratar, FICOU!

Então neste caso o mais correto é tomar a medida mais drástica possível: escovar os dentes. E fiz e refiz e por vezes, horas, semanas, por ocasiões o gosto passa, e retorna, como gosto de chiclete quando a gente cresce e volta a saborear de vez em quando, quando dá na cabeça de mastigar.

- De que caso falo?

Oras, simples o fato...

Falo do que na vida passa e quer ficar.

- Não conhece nada assim?

Sorte sua, hoje não é seu dia bala de goma, num dia com gosto de bala de goma, você vai lembrar, de mim, da bala, e do fato, encerrado ou não, o fato!

Não estou doce, também pudera, há dias que a bala, mesmo na boca mais quente, custa a desmanchar.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Das muitas formas de amar



Amor mesmo...
Amor inteiro...
O único!

domingo, 7 de setembro de 2008

Flores... sem plástico!



Dia de flores...

Como é bom acordar e ver o céu e ir além dele.

O céu contém mistérios, todos e tantos que não poderíamos de forma alguma acreditar que podemos entender cada novidade que se passa no céu.

Em dias de sol, como o de hoje, tenho sempre uma boa sensação de novidades no céu.

Porque no céu?

Sei lá, mas é o que sinto. Imagina a festa que não estão fazendo lá encima para que aqui embaixo possamos perceber por este lindo sol que nos aquece...

O céu e sol trazem também transformações, muitas e tantas, boas e doces.

Se um dia acordei criança, hoje acordei NOVA!

Para entender a novidade de tudo e de todos sai de um lugar comum para um lugar incomum, o lugar de olhar o que se passa ao redor de cada um de nós. É um lugar difícil inicialmente, perceber no outro o que não queremos para nós, perceber no outro o que comunga a nós, perceber no outro um lugar de fazer diferente, de entender porque somos como somos e porque nos construímos simplesmente humanos.

Ser humano, seres humanos, humanos, seres, complicação inútil esta, não?

É inútil ser humano e ser humano simplesmente por ser. O ser humano dificulta e na dificuldade é que me perdi do lugar que queria chegar. Agora me descomplico, mas o ser humano descomplicado descomplica o complicado?

NÃO!

Se assim fosse não seria humano, não sei, acho que não nasci pra ser humana, nasci pra ser humana de ser. Na descomplicação da vida me descobri no liquidificador da existência.

De volta em volta, volto a ser o que sempre fui e seremos: humanos.