
O caso começou como bala de goma, sabe aquele dia com cara de bala de goma? Docinho, docinho...
Você acorda, olha o céu, olha o que se passa ao redor, sai de casa, aproveita e vai conhecer algo novo que está a lhe esperar, ai é que está, se este dia não tivesse existido, tudo poderia ter sido diferente!
- Que diferença faz agora?
É o que me ocorre perguntar.
A diferença está na bala de goma que me persegue ao acordar, sim porque naquele dia eu descobri que bala de goma não é somente bala de goma, mas é doce, e deixa na boca o gosto que de doce passa a ser amargo e de amargo passa a ser quase sarcástico, o fato enfim é que doce ou não, da boca não sai, nem o gosto, nem o sabor, nem o paladar, indiferente da forma a que se tratar, FICOU!
Então neste caso o mais correto é tomar a medida mais drástica possível: escovar os dentes. E fiz e refiz e por vezes, horas, semanas, por ocasiões o gosto passa, e retorna, como gosto de chiclete quando a gente cresce e volta a saborear de vez em quando, quando dá na cabeça de mastigar.
- De que caso falo?
Oras, simples o fato...
Falo do que na vida passa e quer ficar.
- Não conhece nada assim?
Sorte sua, hoje não é seu dia bala de goma, num dia com gosto de bala de goma, você vai lembrar, de mim, da bala, e do fato, encerrado ou não, o fato!
Não estou doce, também pudera, há dias que a bala, mesmo na boca mais quente, custa a desmanchar.
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